Criado e implantado em 1993 por Fátima Suarez, através da sua Escola Contemporânea de Ballet, o Palco Alternativo funcionou com êxito, durante três anos, ainda que com uma regularidade de apresentações apenas razoáveis e um palco provisório, na então sede da própria Escola.
A Escola Contemporânea de Ballet aperfeiçoou e desenvolveu este projeto com o objetivo de promover a dança na Bahia, atendendo a uma necessidade dos profissionais de dança e das vocações emergentes de ter onde e como mostrar e testar publicamente seus trabalhos com uma regularidade que assegurasse a desejada continuidade no exercício da sua profissão.
O grande mérito do projeto Palco Alternativo foi oferecer aos grupos de dança a oportunidade de poder trabalhar em coreografias de curta duração, sem maiores exigências formais ou acadêmicas, exceto as de nível técnico e cenotécnico, sem imposições estéticas, a não ser as da qualidade do produto artístico, num programa regular que oferecia toda a produção (organização e custos) além de provocar uma louvável postura de cooperação e intercâmbio entre os artistas da classe, desde os profissionais mais experientes aos jovens emergentes que o projeto vinha revelando.
Acreditando nesse projeto, as jovens dançarinas Daniela Machado, Mayana Magalhães, Rachel Neves e Tâmara Vieira decidiram se unir para resgatar este projeto - que há 13 anos esteve adormecido - com o intuito de torná-lo cada vez mais presente nas atividades culturais da cidade, abrangendo todas a tendências dos profissionais de dança e estabelecendo um calendário permanente de espetáculos de dança.
